terça-feira, outubro 07, 2014

Grãos e farinhas sem gluten VI_Tapioca

Este mês, na Newsletter Viva sem glúten - Portugal,  falo de beiju. Sabem o que é? E tapioca?


A tapioca ou beiju trata-se de um alimento com origem indígena e muito apreciado no nordeste brasileiro. É naturalmente livre de glúten, sal e gordura. A tapioca é um produto granulado que se obtém através da transformação da fécula de mandioca em goma.

A sua base feita a partir da mandioca, uma espécie de planta tuberosa natural da América, foi durante muito tempo imprescindível na alimentação indígena. Com a necessidade de começar a cozinha-la no fogo, os colonizadores portugueses descobrem rapidamente que a tapioca seria um ótimo substituto do pão. Esta brilhante descoberta depressa se espalhou pela restante população e pelos povos indígenas. Hoje, a tapioca é um dos símbolos mais tradicionais da cozinha brasileira, sendo cozinhada na frigideira e acabando no prato sob a forma de crepe, doce ou salgado, ou sob a forma de pizza. Já imaginaram comer uma pizza com metade das calorias? Ou um docinho preparado em segundos? Pois é! A tapioca é super versátil, permitindo-nos cozinhar pratos rápidos, pouco calóricos e sem o temível glúten! O facto de ser á base de polvilho e água, torna-a num alimento leve, que tanto pode ser consumido ao pequeno-almoço substituindo o pão a que estamos habituados, ou num lanche doce e até como uma refeição salgada. Claro que também a podemos usar misturada com outras farinhas, num bolo ou num pão sem glúten. As opções são diversas…

Muitos nutricionistas dizem ser um bom “combustível para quem pratica exercício”. Sendo rapidamente absorvida pelo corpo humano após o esforço físico, é uma excelente alternativa às refeições, antes e depois do treino. Logo após o exercício repõe as energias bem depressa!


A tapioca existe no Brasil, já pronta a usar, isto quer dizer que não tem de ser hidratada antes. Explicando melhor, a farinha granulada que se encontra em Portugal, da marca GLOBO, precisa de ser deixada em água algum tempo até que absorva parte dessa água e ganhe a forma “plástica”. Bem, se não encontrar estes pacotinhos, não há problema algum, porque conseguimos faze-la em casa com fécula de mandioca, que pode ser um polvilho doce ou azedo, tanto faz! 

O polvilho é a goma seca que serve para fazer tapioca quando humedecida. O processo é igual! Coloquem o polvilho debaixo de água e deixem-no no frigorífico por algum tempo. Vão perceber que absorveu parte da água, deixando alguma em excesso, que podem deitar fora. O vosso polvilho ficou agarrado ao vosso recipiente? Sim, é isso mesmo! Retirem-no com as mãos e vão esfarelando com os dedos, até obterem um género de farinha de coco. Se não conseguirem passem, pelo passador de rede, os bocadinhos maiores. A vossa tapioca está pronta a usar, a partir de agora é muito simples. Basta espalhá-la numa frigideira aquecida, e rapidamente se coagula transformando-se em crepe. O passo seguinte é rechear ao vosso gosto. Imaginem recheado com banana e canela ou nutela? Ou experimentem um crepe salgado recheado com frango, tomate e mozarela….É só escolher e puxar pela imaginação, ao gosto de cada um! Podem criar diversos e saborosos pratos capazes de fazer crescer água na boca!

Para além desta rubrica a Newsletter deste mês tem muitas outras rubricas que vos podem interessar, não deixem de a ler, no link abaixo, ora espreitem: 


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