Está tudo igual como deixei da última vez!
Os cheiros a terra molhada e a flores invadem o carro.
Percorro o caminho de calçada larga. Faço figas para chegar,
antes deles.
Oiço os pássaros, apressados na sua vida. Aceno, em jeito de cumprimento à gente da aldeia, que sorridentes me recebem, sem sequer me
(re)conhecerem. Gente humilde e simpática, oh gente da minha Terra, já dizia alguém.
Sorrio e chego. Abro a porta, tão característica…. Os meus
olhos procuram algo que não encontram, ao mesmo tempo parece que a oiço, mas
não! Ao mesmo tempo parece que me cheira a arroz doce, mas não! Recordações,
nossas, que estão dentro daquela casa tão feliz em tempos! Que saudades tuas
avó! A minha inspiração.
Oiço passos. São eles! A alegria volta a encher-me o
coração. Que bons abraços tão confortáveis, tão meus, tão nossos…tão eternos.
Bom sábado
*bj sem espiga
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ResponderEliminarObrigada, pela visita maravilhosa que nos fizeram!
ResponderEliminarFoi tão bom matar as saudades, poder sentir a casa cheia de alegria e carinho, os vossos sorrisos, o calor do vosso afeto. As refeições em família à lareira, uma delícia!
Gostava que o relógio parasse para me deixar saborear por mais tempo estes momentos tão agradáveis que sentimos. Senti-me como uma galinha com os seus pintainhos debaixo das suas asas, a dar e a receber o calorzinho.
Voltem sempre pois já começamos a sentir saudades dos vossos miminhos.